terça-feira, 25 de novembro de 2008

Compras nos EUA - Outlets

Os outlets caíram no gosto dos brasileiros a partir dos anos 90, quando ir para Miami fazer compras era uma constante na classe média emergente, valorizada pela estabilidade do real. Quem não lembra da rede Victor’s, presente em Orlando e Miami, loja de eletrônicos com atendimento em português e Guaraná Antarctica?

Outlets são uma febre nos Estados Unidos – a maioria das vezes são shoppings ao céu aberto, enormes, com muitas lojas de grandes marcas do varejo americano a preços de banana. Muitas pessoas associam os outlets a peças defeituosas, o que não é verdade. A ponta de estoque, em sua maioria, é relativa à coleções anteriores, e a produtos que não venderam nas lojas principais.

Os shopping outlets ficam fora do centro das grandes metrópoles americanas, geralmente a uma hora de distância de carro. Atenção para o fato que nem todas as lojas em outlets são off-price. Muitas vezes as redes varejistas colocam pontos de venda em shopping outlets pelo grande fluxo turístico nesses locais. Vamos aos shoppings:

Florida
Sawgrass Mills – Sunrise
O Sawgrass Mills é o maior shopping outlet dos Estados Unidos, e o sexto maior centro de compras do pais. Está localizado na cidade de Sunrise, subúrbio de Fort Lauderdale, a 50 minutos de carro de Miami.



O formato de jacaré é famoso mundialmente, em alusão ao Everglades National Park e os alligators, que são símbolo na Flórida. São mais de 300 lojas, sendo 20 âncoras.



Principais lojas:
Nike, Gap, Puma, American Eagle, Calvin Klein, Hugo Boss, Guess, Lacoste, Polo Ralph Lauren, Tommy Hilfiger, Oakley, Vans, Adidas, Aeropostale, Victoria’s Secret. Clique para ver a lista completa de lojas

Colorado
Colorado Mills – Denver
O Colorado Mills é o shopping mais próximo a Denver com características de outlet, apesar de não ser 100% off-price. Em comparação com o Cherry Creek Mall, o principal centro de compras da cidade, o Colorado Mills tem vantagem disparada em relação aos preços.



São mais de 200 lojas, a menos de 20 minutos do centro de Denver. É uma boa opção para quem precisa tirar o Social Security nessa cidade – você pode aproveitar para comprar os primeiros casacos e roupas de neve.



Principais lojas:
Nike, Forever 21, Victoria’s Secret, American Eagle, Aeropostale, Gap, Guess, Quiksilver/Roxy, Tommy Hilfiger, Vans, Oakley, Puma, Off SAKS 5th Avenue.
Clique para ver a lista completa de lojas

Outlets at Silverthorne - Silverthorne
Silverthorne está localizada no Summit County, uma das principais regiões de esqui/snowboard do Colorado, próximo a Breckenridge, Keystone e Copper Mountain. É um shopping em sua maioria off-price, com diversas barganhas para o participante.



O melhor de tudo é que existe transporte das cidades de esqui para Silverthorne, então você não precisa gastar grana para alugar um carro. Afinal, o propósito é gastar menos!



Principais lojas:
adidas, Banana Republic, Calvin Klein, Gap, Journeys, Levi’s, Nike, Pac Sun, Polo Ralph Lauren.
Clique para ver a lista completa de lojas

Utah
Tanger Outlets – Park City
A rede Tanger Outlets está disponível em mais de vinte estados americanos, e em quase quarenta cidades, entre elas, Park City. O Tanger é um hit entre os participantes do Work Experience, tanto para compras como para trabalhar, pelos descontos que são oferecidos a funcionários. Há transporte gratuito do centro de Park City até o outlet.



Entre as lojas, destaque para a ótima Fóssil, especializada em relógios, carteiras e outros mimos. Você também pode imprimir cupons de desconto no site oficial do shopping.




Principais lojas: Calvin Klein, Polo Ralph Lauren, Guess, Aeropostale, American Eagle, Nike, Levi’s, Vans, Gap, Samsonite
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Lake Tahoe
Vacaville Premium Outlets - Vacaville
Quem vai fazer Work Experience em Lake Tahoe também não fica sem uma boa opção de outlets para compras. Vacaville não é exatamente em Tahoe – é uma cidade no caminho de Sacramento, a capital do Estado, a cerca de 2 horas e meia de carro. Portanto, acaba sendo um dia inteiro de viagem.



É a melhor opção em termos de preço, e localização. Não há transporte público, então você precisa alugar um carro para chegar lá.

Principais lojas:
Adidas, Aeropostale, Banana Republic, Calvin Klein, Gap, Guess, Hugo Boss, Nike, PacSun, Reebok, Puma, Tommy Hilfiger.
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New York
Woodbury Common Outlets - Central Valley
O Woodbury só perde em número de lojas para o Sawgrass Mills, na Flórida. Entretanto, o mix de marcas é bem mais variado que o do Sawgrass, com lojas como Armani Exchange, onde você pode encontrar roupas excelentes a preço de banana (camisas a US$ 10, calças a US$ 30), e o outlet da Diesel. A Diesel só possui três outlets em todos os EUA, e um deles está no Woodbury.



O shopping não é em Manhattan, mas em uma cidade chamada Central Valley, a uma hora e meia de viagem. Para chegar lá, você pode alugar um carro (a viagem com gasolina vai ficar por volta dos US$ 100, então vale à pena se você estiver em grupo), ou ir no ônibus CoachUsa, que sai da estação Port Authority e custa US$ 40 ida e volta.



É programa para um dia inteiro, então prepare-se para ‘perder’ um dia. A dica é comer no Applebee’s, que é bem mais barato que o de Manhattan, além de ser delicioso. Se você realmente estiver com grana sobrando e disposição para gastar bastante, o Woodburry é imperdível. Se for só para dar uma olhadinha, é melhor ficar em Manhattan mesmo. Afinal, todas as lojas do Woodbury também estão disponíveis na ilha, a diferença é que não são outlets.

Principais lojas:
Adidas, Armani Exchange, Calvin Klein, Diesel, DKNY, Gap, Giorgio Armani, Hugo Boss, Lacoste, Nike, Polo Ralph Lauren, The North Face, Tommy Hilfiger
Clique para ver a lista completa de lojas

Compras nos EUA - Introdução

Com crise ou sem crise, os Estados Unidos continuam sendo a terra do consumo. Principalmente para nós brasileiros, acostumados a pagar preços exorbitantes por roupas, sapatos, e gadgets eletrônicos. Não é à toa que muitos acabam voltando sem um centavo no bolso – a tentação é enorme, pois quando viajamos para o Work Experience, ralamos horas e mais horas de trabalho, então nada mais justo que fazer umas comprinhas.

Praticamente tudo é mais barato nos EUA. Mesmo. Um Nike Shox no Brasil não custa menos de R$ 400, enquanto lá você encontra modelos a partir de US$ 70. Calça Diesel? A mais barata nos shoppings brasileiros não sai por menos de R$ 900. Nos EUA, com US$ 100 você já consegue comprar uma. E estes são os itens ‘caros’, de premium brands.

O preço médio de uma calça jeans nos E.U.A não ultrapassa US$ 60, em ótimas lojas, como Abercrombie e American Eagle. Na Levi’s você consegue comprar até por US$ 30. Se você liga para marcas, vai enlouquecer com os preços baixos. Se você não liga, mais ainda!

Quando falamos de eletrônicos, a diferença é maior ainda: como exemplo, escolhi um laptop da HP, modelo RM-70. Na Fast Shop, uma das principais cadeias de varejo do Rio de Janeiro, ele custa R$ 3.299,00. Já foi até mais caro. Só que quando comparamos com os valores americanos, o queixo cai: apenas US$ 629,00 na Best Buy, a maior rede de eletrônicos de lá. Mais que a metade do preço!






Claro que isso não significa que você deva sair comprando descontroladamente (o que acontece com a grande maioria, eu incluso!). É difícil controlar os impulsos, pelos preços serem tão baixos, e na maioria das vezes, você teoricamente não ter outra chance de comprar aquele artigo. Teoricamente mesmo, porque esse intercâmbio vicia!

É comum comprar o mesmo modelo de camisa com cinco cores diferentes, onde no Brasil você pagaria no mínimo R$ 80 por cada uma delas; e nos EUA paga US$ 20. No Wal-Mart há pacotes de três camisas brancas por menos de US$ 15. Na Hering, cada uma não sai por menos de R$ 30. Será que você precisa de tanta roupa assim?

Dentro na normalidade está comprar o “Kit Work Experience”, termo usado até pelos consultores da IE. O Kit WEUSA consiste em uma câmera digital, laptop e iPod. 80% dos participantes voltam com essas compras (no mínimo). São milhares de exemplos que não cabem neste blog, mas a dica é realmente ter cuidado, porque a gente acaba comprando muita coisa que acaba sem usar no Brasil, simplesmente porque está barato. Então é a mesma coisa que jogar dinheiro fora.

Nos próximos posts vou comentar um pouco sobre boas lojas para fazer compras, pechinchas, compras on-line, e os famosos outlets – a preferência nacional!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Suporte Self-Placement: Stowe, Vermont

1. Como Chegar
Chegar em Stowe é muito fácil. Você pode voar até o Aeroporto Internacional de Nova York – John F. Kennedy e de lá ir até a Penn Station, em Manhattan, para agarrar o trem até a estação Waterbury-Stowe, pela linha Vermonter. O percurso dura próximo a nove horas. Com carteira de estudante, o valor sai por volta de US$ 40.

Outra opção é fazer a viagem de avião – existem vôos baratos de New York JFK até Burlington, Vermont, oferecidos pela companhia JetBlue. É possível encontrar tarifas de até US$ 60! De Burlington até Stowe o trajeto dura apenas 40 minutos e pode ser feito de táxi.



2. A Montanha e a Cidade
Stowe é o cartão de visitas oficial do estado de Vermont. A principal montanha da região possui cerca de 120 pistas, sendo quase 60% delas de nível intermediário, e próximo a 15 lifts, inclusive uma gondola. O excelente serviço oferecido ao hóspede não se resume apenas à variedade do terreno e seu excelente sistema de snowmaking – há duas opções de alojamento para os hóspedes: o Stowe Mountain Lodge, que procura reviver a época vitoriana, característica da New England, e o Inn at the Mountain, opção mais low-profile.



A vida urbana de quem for trabalhar em Stowe vai gravitar em função de Burlington, a maior cidade do estado, que está a apenas 50km. do resort. Lá você encontrará excelentes opções de compras: Best Buy e Circuit City (ótimas lojas para eletrônicos), Wal Mart Super Center (onde há desde crayons a TVs de plasma) e o Burlington Town Center, principal shopping de Vermont com as lojas Macy’s, Old Navy, Abercrombie, American Eagle, Hollister Co., PacSun e Victoria’s Secret.



A localização da região é perfeita para curtas viagens durante os dias de folga – é possível ir a Montréal em apenas duas horas de carro, Boston em três horas e Toronto em até oito horas! Lembre-se que para ir ao Canadá é necessário ter o visto de turista desde a sua saída do país de origem.

Para mais detalhes, visite a área restrita da IE Intercâmbio (conteúdo exclusivo para participantes Work Experience USA)

Suporte Self-Placement: Vail, Colorado

1. Como Chegar

Vail está localizada exatamente a 100 milhas (160 quilômetros) de distância de Denver, a capital do estado do Colorado. A forma mais barata de chegar em Vail saindo de Denver é através do Colorado Mountain Express shuttle, que custa US$ 89 por pessoa. Se você for viajar em grupo, é mais barato alugar um carro e devolvê-lo em Vail, pois você pode compartilhar os custos.

Vail / Eagle é o aeroporto mais próximo da cidade, apenas 35 milhas de distância. É um aeroporto muito exclusivo, com vários jatos particulares e alguns vôos comerciais, principalmente operados pela American Airlines. Passagens de Nova Iorque para Vail custam cerca de US$ 300.

A partir de Vail / Eagle você pode utilizar transporte público para a cidade de Vail, que custa cerca de US$ 5.



2. A Montanha e a Cidade

Vail possui a maior ski area nos Estados Unidos, com mais de 190 trilhas e 30 lifts –– a estrutura é de tirar o fôlego! A qualidade da neve torna qualquer ski / snowboard simplesmente perfeito.

O Vail Resort foi classificado por diversas vezes o ski resort # 1 nos Estados Unidos pela publicação especializada Ski Magazine - a sua mistura powder snow, trilhas para todos os níveis e animado après-ski tem ajudado o local a construir a reputação da ‘best ski experience’ de todo o país.

Desde o Vail Village, cidadela com inspiração austríaca, ao family-oriented Lionshead, Vail respira sofisticação, com todos os confortos da vida cosmopolita aninhadas em um cenário de inverno. Claro que, quando você não estiver usando goggles, Vail tem eventos de lazer, até mesmo um inverno cultural, incluindo Vail Snow Daze e o Vail Film Festival. Ah, e o Carnavail sempre acontece em fevereiro para comemorar o Carnaval. Nada como o Brasil, mas dá para matar as saudades!



Vail foi construído com base nas cidades de esqui européias, isto é: praticamente sem carros. O transporte público é oferecido gratuitamente a todos os transeuntes, com ônibus ecológicos. Já é uma boa economia não ter que gastar nenhum centavo para ir e voltar do trabalho, além de aproveitar a cidade.

O Sandbar Sports Grill é o lugar para os participantes do Work Expereince - está localizado no Vail City Market, e sempre tem várias festas temáticas (Brasileira, Argentina, etc.). Atenção: menores de 21 anos não podem entrar.

Para mais detalhes, visite a área restrita da IE Intercâmbio (conteúdo exclusivo para participantes Work Experience USA)

Suporte Self-Placement: Beaver Creek, Colorado

1. Como Chegar

Beaver Creek está localizada a cerca de 120 quilômetros de Denver, a capital do estado do Colorado. A cidade é alcançável através da rodovia I-70, cerca de duas horas de carro / shuttle.

A forma mais barata de chegar em Beaver Creek de Denver é pela Colorado Mountain Express shuttle, que custa US$ 89 por pessoa. Se você estiver viajando em um grupo, mais barato para alugar um carro e devolvê-lo em Beaver Creek, porque você pode compartilhar os custos. A Enterprise costumam ter as melhores tarifas.

Vail / Eagle é o aeroporto mais próximo da cidade, a apenas 35 milhas (60km) de distância. É um aeroporto muito exclusivo, com abundância de jatos particulares e alguns vôos comerciais, principalmente operados pela American Airlines. Bilhetes a partir de Nova Iorque para Vail custam cerca de US$ 300.

A partir de Vail / Eagle você pode utilizar o transporte público para a cidade de Beaver Creek, E.U. custando em torno de $ 5.



2. A Montanha e a Cidade
Beaver Creek está situado no sopé da World Cup Mountain. É talvez a melhor reunião de luxury family skiing, sendo premiado por diversas publicações pela excelência de restaurantes, vinhos e atendimento.

Beaver Creek combina o requinte de um resort de cinco estrelas com uma relaxada, atmosfera familiar. O resort é o lar de alguns dos mais célebres chefs da West Rocky Mountain, com restaurantes estrelados.

O terreno em Beaver Creek é perfeito –– há quase 150 pistas e 17 lifts, incluindo high-speed quads e gôndolas. O resort dispõe também de quatro terrain park e um half-pipe para aqueles que gostam de mais ação.

O resort é uma excelente escolha para qualquer participante Work Experience E.U.A. porque não é tão popular como o seu vizinho Vail, apesar de a mesma empresa, Vail Resorts, gerenciá-los. Beaver Creek é simplesmente aconchegante, mais exclusivo e tem menos hype. Isso atrai os esquiadores e snowboarders de todo os lugares para ter uma experiência extraordinária.



Para mais detalhes, visite a área restrita da IE Intercâmbio (conteúdo exclusivo para participantes Work Experience USA)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Suporte Self-Placement: New York, New York



New York, New York... a cidade imortalizada em tantas músicas, ícones e histórias, sobre a qual é até difícil de falar. A cidade é como um título em fonte negrito, tamanho 72. Gigante, soberba e megalomaníaca. É sem sombra de dúvidas a cidade mais desafiante para viver no Work Experience USA, por outro lado, após o período de adaptação, é como viver no centro do mundo. Tudo que há no mundo ocidental já existe ou começou em New York. Quem cansar de lá, cansou de viver.

1. Como Chegar
New York tem três aeroportos, todos fora de Manhattan - John Fitzgerald Kennedy, o maior deles, opera em sua maioria vôos internacionais; La Guardia, o segundo maior, concentra a maioria dos vôos dentro dos Estados Unidos; e Newark, que fica em New Jersey, hub da Continental Airlines e outras companhias.



A American Airlines opera vôos tanto para JFK como para LGA. Destes aeroportos para o centro, o táxi é tabelado e custa US$ 45 + gorjetas (cerca de 15% do valor da corrida), além do pedágio, que custa US$ 5. É uma boa opção para quem está viajando em grupo, para diluir o custo.

O JFK fica na região do Queens, a 35km de Manhattan, e outra opção além do taxi é o Air Train JFK - com uma corrida de trem e uma conexão para o metrô, você chega em Manhattan em menos de uma hora, e custa apenas US$ 7. Visite o site deles para mais informações.



La Guardia também está no Queens, a apenas 14km da ilha. Além da opção do táxi, existe o ônibus M60, que leva até a 125th Street em Manhattan, com conexões para o metrô.

2. A cidade
New York City se divide em cinco áreas, como a maioria de vocês imagina - Manhattan, a Ilha Mãe, o epicentro do universo, onde estão todos os centros financeiros, flagship stores e culturas do mundo inteiro. Saindo de Manhattan, próximos aos aeroportos estão o Brooklyn (bairro que por anos foi piada entre novaiorquinos - do tipo: Ah, você mora na Baixada? - a história já é bem diferente, e têm preço caríssimo); Bronx, imortalizado recentemente por Jennifer Lopez em suas músicas, ainda há um quê de perigoso), Long Island, onde os ricaços possuem as suas casas de praia; e por fim, o Queens, por muitos anos um bairro em sua maioria judeu, e que hoje é um dos mais populares entre neo-novaiorquinos que não estão dispostos a pagar os preços exorbitantes da ilha.



Mesmo morando fora de Manhattan, a vida da grande maioria dos newyorkers gravita em torno das 160 ruas e 12 avenidas da ilha, que se dividem em vários bairros, sem contar o Central Park, o parque mais famoso do mundo, um verdadeiro oásis na selva de concreto yankee. Bairros como Upper East Side (vide Gossip Girl e Sex and The City), Little Italy, China Town, East Village, entre outros, compõem a miscigenação da Big Apple, cada um à sua maneira.



O coração da cidade é a Times Square, praça que fica entre a 42nd Street e a Broadway Av, famosa pelos luminosos da Nasdaq, peças de teatro e musicais da Broadway. NYC também possui uma pujante vida cultural – com museus como o MOMA (Museum of Modern Art), o melhor acervo de Arte Moderna do mundo. Imperdível para estudantes de Comunicação, Design, e apreciadores da arte em geral. A galera jovem também se amarra no Museu de História Natural, que é praticamente uma trajetória da história do planeta, desde os dinossauros, passando por civilizações primitivas até os dias de hoje. O museu é bastante interativo, ou seja, não é do tipo em que você passa pelas exposições e depois de algumas sente sono.

Monumentos à parte, o legal de NY é interagir com a cidade e tudo que acontece por lá: tudo que há de novo no mundo costuma estrear na cidade. E você vai estar lá para poder conferir a vanguarda!

3. Trabalho
Conseguir uma oferta de trabalho à distância em NY é um pouco complicado, pelo fato deles não terem o hábito de contratar funcionários temporários apenas para a temporada de inverno. Portanto, é difícil indicar lugares onde você tem grandes chances de conseguir uma Job Offer. Você deve ir preparado para a modalidade Walk-In, e rodar a ilha de cabo a rabo, em hotéis, restaurantes, lojas, cafés e lanchonetes, em busca de um emprego.



A média salarial nestes empregos varia entre US$ 8-10, o que não é exatamente alto, visto que o custo de vida da cidade é elevado. Então, para os que têm como objetivo no Work Experience juntar uma grana, NY deve ser descartada como cidade para trabalhar, mas apenas passear. Quem deseja morar em uma das mais dinâmicas cidades do mundo e estar ligado em todas as tendências mundiais, NY é o lugar!

Seguem aqui links com listas de hotéis, restaurantes e bares (apenas para maiores de 21 anos) em NYC:
Hotéis - fonte: Trip Advisor
Restaurantes - fonte: Zagat Survey
Bares - fonte: New York Magazine

4. Moradia
A melhor opção para os participantes do Work Experience USA é o bairro de Astoria, em Queens. Os preços de aluguéis são bem menores do que os de Manhattan, existe transporte público direto para a ilha em apenas 30 minutos por metrô (ver mapa aqui), sem engarrafamento e com um custo de apenas US$ 2 por ticket.

Os preços em Astoria variam entre:
1 quarto - US$ 1.500
2 quartos - US$ 1.800
3 quartos - US$ 2.400

Em um apartamento de três quartos é possível acomodar de seis a oito pessoas para baratear o custo, variando entre US$ 300-400 por pessoa. Mais barato do que isso, em NY, impossível.

É claro que morar em Manhattan tem suas vantagens, mas o valor do aluguel por pessoa chega a duplicar. Como a 'idéia' do programa é que você pague suas contas e ainda sobre dinheiro para festas, compras e viagens, Astoria é uma excelente opção. Mas, se você for receber ajuda dos pais para a acomodação, você pode tentar descolar um apartamento no East Village, na zona Sul de Manhattan, próximo à universidade - pagando cerca de US$ 2400 por um apartamento de dois quartos, o que sai em torno de US$ 700 por pessoa. Mas tem que fuçar bastante o Craigslist para conseguir uma barbada.

Outra boa idéia para os intercambistas é procurar o aluguel de um quarto, através do site Easyroommate. Você pode filtrar por região e faixa de preço, e ver como adequar o seu bolso à realidade do lugar. É possível alugar quartos para até duas pessoas, portanto é uma ótima opção para casais ou quem está viajando com só um amigo. E claro, para quem está indo só.

Bons livros sobre NYC:
Nova York é Aqui - Nelson Motta (1992 - Ed. Objetiva)
Apesar do livro já ser um pouco antigo, ninguém melhor que Nelson Motta, o empresário da mente, corpo e alma para retratar a Big Apple. Você pode encontrar este livro no sebo virtual Estantevirtual por cerca de R$ 12,00.

Nova York Para Mãos de Vaca (2008)
Esta publicação existe em formato e-book (.PDF) e também pode ser comprado em papel. O preço do e-book é de apenas US$ 4.99 e está à venda neste link. Você paga em qualquer cartão internacional e poderá fazer o download e imprimir. Vale muito à pena – o autor Henry Bugalho descreve bem a cidade, com linguagem jovem e atual, informando tudo o que você precisa.

Para completar, segue um vídeozinho do Live Chat IE by Caio Braz feito exclusivamente em New York!


domingo, 19 de outubro de 2008

Quatro passos para encontrar seu housing

Já estamos chegando na reta final, muitos participantes já conseguiram suas ofertas de trabalho e vistos para os E.U.A, entretanto, tenho percebido alguma dificuldade de vocês para encontrar a acomodação nos locais de destino. Comparando com o Brasil, a burocracia é infinitamente menor, e o processo para assinatura do contrato é muito mais rápido.

Passo-a-Passo:

1. Encontrar a acomodação
A melhor fonte, seja qual for o seu lugar de destino, é o jornal de classificados online Craigslist. Criado pelo americano Jim Craig em 1995, o Craigslist começou em San Francisco e hoje exibe classificados virtualmente em todas as esquinas do país. O sistema disponibiliza três seções para busca: Apts/Housing, onde você pode buscar casas e apartamentos; Rooms/Shared, onde você encontra roomates ou pessoas que estão alugando quartos dentro de suas casas; e Sublets/Temporary, geralmente publicados por pessoas que estão se ausentando das cidades e querem alugar o apartamento por um curto período; e Vacation Rentals, o equivalente a aluguéis por temporada no Brasil, geralmente mobiliados e/ou chiques, um pouco mais caros.



Outra opção é buscar nos sites dos jornais das cidades onde vocês pretendem passar o intercâmbio. "Ah, mas eu nunca fui lá, como vou saber o jornal?". Digitar no Google: Newspaper + nome da cidade.

2. Identificar os elementos do anúncio
Os anúncios no Craigslist costumam disponibilizar no mínimo duas fotos do apartamento/casa, e explicar o que está ou não incluso. Atenção a itens como refrigerator, microwave, oven, air conditioner/heater, pois você precisará. Evite alugar locais sem mobília, pois costumam ser apartamentos 100% vazios, e devido ao curto tempo da experiência, comprar geladeira, fogão e cama podem ser um estorvo.

Os anúncios costumam falar o número de quartos / número de banheiros, por exemplo 3/2 Bedroom Apartment. Isso significa que é um apartamento de três quartos, com dois banheiros. Não um apartamento de três meios de quarto (sequer faz sentido, mas já ouvi essa pergunta).



Alguns anúncios (raramente) são de, por exemplo, 3/2.5 Bedroom Apartment: isso significa que é um apartamento de três quartos, dois banheiros, e um lavabo (o que corresponde ao meio banheiro).

O fundamental é ver se as utilities estão inclusas, pois elas podem aumentar a conta no final do mês. As utilities consistem em contas de água, luz, gás e telefone fixo. Se já estiverem no preço do aluguel, o anúncio dirá With Utilities Included. Caso contrário, moderação nos banhos quentes, e ponha em prática todos os ensinamentos do apagão de 2001 que o Brasil sofreu. A energia nos E.U.A é bem cara.



Há outros jargões das imobiliárias que são fáceis de identificar e auxiliam na sua busca, por exemplo:

Turnkey Furnished - significa que a mobília é nova, bem conservada e fina. Só aluguem um apartamento de mobília Turnkey se conhecer bem os seus roomates, caso contrário o depósito pode ir todo embora com as festinhas e falta de cuidado.
Amenities - casas ou apartamentos em condomínios possuem amenities, que são serviços aos hóspedes gratuitos, como gym, swimming pool, jacuzzi, etc.

3. Entrando em contato de maneira formal

Esqueça o que lhe foi falado sobre carisma com o empregador, ser simpático, sorridente, etc. Numa negociação de apartamento, você estará lidando com corretores, que são treinados para cobrar cada vez mais, e querem sentir confiança nos inquilinos e ter certeza que o apartamento será entregue sem maiores complicações e danos. Portanto, seja formal.

Além do mais, você está entrando com empresas de outros países, então procure explicar a situação da maneira mais educada possível. Primeiro, por e-mail - você deve copiar para o subject do seu e-mail o título do anúncio (sempre está em negrito), e enviar a proposta para o e-mail que está no campo Reply-to: na própria página do Craigslist.



Depois, prepare-se para um contato por telefone. Não é nenhum bicho de sete cabeças, vamos lá:

Dear Sir,

My name is Fulano Detal and I am looking for a housing option in New York City in this upcoming winter season. I am Brazilian and will be working in the United States from December XX to March 15th and I found your in an advertisement on Craigslist.

I liked your property very much and would like to discuss more details with your company on how to close a deal with the apartment/house you're offering.

Yours sincerely,
Fulano

Você não precisa falar de cara que está viajando com oito melhores amigos da faculdade, todos de 18-20 anos, por mais que seja verdade. Você também não deve omitir isso do landlord, mas se fizer esse tipo de abordagem em um primeiro contato, a possibilidade do seu e-mail ir parar na Lixeira é muito grande.

Em alguns anúncios, não há como fazer contato por e-mail, pois os próprios anunciantes não o disponibilizam. Então não há escolha, senão fazê-lo por telefone, utilizando sempre o Skype, para pagar apenas US$ 0,01 por minuto. Pelo seu telefone residencial, utilizando Embratel ou qualquer outra operadora, o minuto não costuma custar menos do que R$ 1,00.

4. Fechando a casa
Encontrou a casa, o preço está justo e só falta fechar? Vamos à burocracia.

Diferentemente do Brasil, a burocracia para alugar um imóvel nos E.U.A é muito menor. Não há o sistema arcaico de fiador, onde uma pessoa que possua imóvel no estado de aluguel (por exemplo, para alugar um imóvel no estado do Rio de Janeiro, é necessário ter um fiador com imóvel no estado do Rio de Janeiro, por mais que você possua imóveis em outros lugares).



O aluguel nos E.U.A está condicionado ao pagamento do Security Deposit, a famosa caução, que costuma ser o valor equivalente a um mês de aluguel. Portanto, se a sua casa custa US$ 2.000 por mês, prepare-se no primeiro mês para pagar US$ 4.000. O Security Deposit jamais será parcelado, não adianta insistir. Ele é devolvido após a entrega do imóvel, e as corretoras costumam pedir um ou dois dias para revistarem o local e fazer o reembolso.

Ou seja, se você ou seus amigos inventarem de quebrar a mobília ou eletrônicos, o reembolso não apenas será menor, como demorará mais para sair, porque o proprietário terá que orçar todos os custos que ele teve para consertar os estragos, e depois prestar conta a você com as notas fiscais. Evite isso ao máximo!

Sabendo de tudo isso, chegou a hora de fazer o pagamento. Transferir dinheiro entre o Brasil e outros países nunca foi uma tarefa muito fácil (Alô Lula?), sempre cheio de tarifas e encargos extras, mas é possível por duas maneiras. Uma delas, mais segura, é através do seu Gerente de Banco. Praticamente todos os bancos no Brasil possuem departamento de remessa para o exterior e de câmbio, e cada um cobrará uma taxa diferente para você. Portanto, consulte com eles a taxa para remessa para os E.U.A, que costuma variar de acordo com o montante.

Outra opção mais barata é o Western Union, serviço oferecido pelo Banco do Brasil e que está presente em vários países do mundo, onde as taxas são menores e você precisa transferir de pessoa física para pessoa física (a parte negativa). Se você não conhece o corretor, não têm referências anteriores de algum ex-participante, não transfira por Western Union, pois pode se arriscar a levar um calote.

Não esqueça de pedir um Invoice (Nota Fiscal), e depois um recibo, à pessoa que você está fazendo o depósito, e procure sempre fazer para uma Pessoa Jurídica. As boas corretoras não costumam aceitar depósitos de pessoa física para pessoa física. Você pode utilizar o Western Union, de repente, para enviar para alguma pessoa que já esteja nos EUA que seja de sua confiança para que ela feche o negócio para você. Mas evite enviar direto para o proprietário, afinal, são no mínimo US$ 2000 na maioria das vezes.

Boa sorte!